Party: THE BLACK MADONNA
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Ela é The Black Madonna. E é impossível ficar-lhe indiferente. Descreve-se como mente andrógina e santa padroeira de filhas abandonadas. E escreveu há bem pouco tempo um manifesto que quase poderia substituir qualquer outra introdução. Clama pelo que a música de dança precisa, numa lista que vai desde miúdas revoltadas, a DJs que tentam adormecer os filhos antes de irem tocar. Clama pelo direito à dança daqueles que são rejeitados e daqueles que passaram a semana numa luta de sobrevivência.
É esta imagem de união e perseverança que Marea Stamper traz para os que a seguem. Tal como a representação cristã de Maria, a original Madonna, que carrega nos braços o seu filho em representação máxima de afeto, também ela parece querer receber nos seus todos aqueles que se propuseram a partilhar do rito da dança. Um ideal de comunhão, amor e, porque não, devoção, que nos faz ter presentes o início do House, que acolhia aqueles que a sociedade dominante teimava em excluir.
Residente do Smart Bar em Chicago (posto que alcançou ao mesmo tempo que Derrick Carter e do já falecido pioneiro Frankie Knuckles), não tardou a ser promovida a Directora Criativa, podendo exercer um irreverente estilo de curadoria. Edita em nome próprio desde 2012 com singles e remisturas em editoras como a Stripped & Chewed ou a Argot. Mas é como DJ que se apresenta nesta noite onde vai fazer saltar do vinil muito Disco, House e Techno, com a alegria contagiante e estilo de mistura notórios que lhe são conhecidos. O convite é à união e à festa, com The Black Madonna.
- Inês Duarte
DJ Set de The Black Madonna inserido na Festa de encerramento do ciclo GENDER TROUBLE no Teatro Maria Matos
A fechar mais de um mês e meio de espetáculos, debates e workshops do ciclo Gender Trouble a decorrer no Teatro Maria Matos, celebramos uma noite de performance, e festa, em associação com a estrutura -Mente.
Para além da instalação SexyMF de Ana Borralho & João Galante, oito artistas propõe-se a criar um objecto artístico de oito minutos dedicado ao tema do ciclo.
BENDER-MENTE
Artistas convidados: Catarina Vieira, Filipe Canha, Filipe Viegas, Flávio Rodrigues, Flávio Leihan, Joana Barrios, Miguel Moreira e Simone de Oliveira & Nuno Feist
Apresentação: Deborah Krystall
DJs: The Black Madonna e Yen sung
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She’s The Black Madonna. And it’s impossible to remain indifferent to her. She describes herself as an androgynous mind and patron saint of abandoned daughters. And, not long ago, wrote a manifesto that could almost substitute any further introductions. She cries for what dance music needs, in a list that goes from riot girls to DJs who try to put their kids to sleep before going out to play. She cries for right to dance for those who are rejected and those who spent their week struggling.
This is the image of union and perseverance that Marea Stamper signifies for those who follow her. Just like the Christian representation of Mary, the original Madonna, who carries in her arms her son as the highest depiction of affection, she seems to want to receive in hers all of those who want to be a part of the rite of dance. An ideal of communion, love and (why not) devotion, which reminds us all of the beginnings of House, that welcomed those which society stubbornly kept excluding.
A resident of Chicago’s Smart Bar (a position she got at the same time as Derrick Carter and the late great Frankie Knuckles), she was soon promoted to Creative Director, which enabled her to exercise an irreverent curatorial style. Since 2012, singles and remixes by her can be found on labels such as Stripped & Chewed or Argot. But it is as a DJ she’ll perform on this night, where Disco, House and Techno will jump out of the vinyl, with the contagious joy and unique mixing style she’s known for. An invitation for partying while celebrating togetherness, with The Black Madonna.
- Inês Duarte