Party: 24/08 | Black Mantra & TAMY no Bourbon Street
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Dois nomes da nova geração da música brasileira em noite de lançamento de seus novos trabalhos
1º SHOW: TAMY – 21H30
Radicada no Uruguai há cinco anos, a cantora e compositora capixaba TAMY é especialista em relativizar fronteiras acaba de lançar o quarto disco da carreira, “Parador Neptunia”. Seus álbuns anteriores renderam música em novela e a abertura para países como França, Inglaterra, Portugal, Japão, Angola, África do Sul e Moçambique, além de colaborações com Kassin, Roberto Menescal, Jacques Morelenbaum, Lokua Kanza e Donatinho. Todos os seus trabalhos anteriores revelam uma brasilidade docemente indisciplinada, marcante no jeito de cantar e nos vínculos traçados entre o samba, a bossa nova, a musicalidade baiana, grooves afro-latinos e beats eletrônicos. Dialogando com estas características, o novo trabalho lança mão de elementos inovadores influenciados pelo candombe (ritmo de origem africana desenvolvido em Montevidéu) para expor em canções as estradas que a artista está abrindo em sua carreira e nesse pequeno – mas culturalmente vasto – país da América do Sul. Uma guinada corajosa que confere sabor de estreia ao disco.
2º SHOW: Black Mantra – 23H00
Após dois anos tocando repertório de versões para clássicos do funk setentista, o Black Mantra agora encontra uma sonoridade própria, que adiciona ao funk e ao groove minimalista influências do afrobeat, jazz, rock e psicodelia experimental que ficam nítidas durante o show que apresenta seu novo álbum.
Black Mantra surgiu em 2014, no estúdio Ekord, em São Paulo, quando Caio Leite e Leonardo Marques se dedicaram à trilha sonora de um curta-metragem, Muito, Além do Nada (2014). A dupla pesquisou músicas da era Blaxploitation, movimento cinematográfico norte-americano que surgiu no início da década de 1970 – a palavra é uma fusão de black ("negro") e explotaition ("exploração"). “Após a trilha ter sido finalizada, decidimos montar uma banda para tocar o que havíamos pesquisado”, afirma o baixista. No ano seguinte, o grupo subia aos palcos com repertório de versões para clássicos do funk, em especial James Brown – que culminou na gravação de seu primeiro disco, intitulado Old Mantras.
Antes e depois do show: Dj Crizz